segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Efêmera


Um atalho prevejo,
E  declamo a véspera
De teu chegar, peço-te
Que sejas eu!,

Teu morador
Na lança que desanda
O destino,

Alcance o efêmero
Pois, posso lhe contar
Dentro de tudo que houver
Aos minutos,

Que se esbanja
Numa prova que do emaranhar 
De teus cabelos,
Posso contentar no meu cais.

Livro:
 1.205 F: 251