domingo, 30 de agosto de 2015

Setembro


E a coragem
De minhas mãos
Transbordando ao nosso olhar
Tens ao cheiro de flor

Onde a outrora primavera
Vens a me segurar pela mão
Teus cachos, é o abrigo
Que transporto,

E quanto o desconsolo,
Vens a ressaca de nossos corpos
Assim trago, como um folião

E se,
A culpa é minha,
Os erros foram teus,
Assim lhe peço que me tragas

Pois és no teu leito
Que tens a certeza que haverá
O dia, e sol já vais se pôr.


Livro: 1.205 F: 251.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Minas


Só quero a liberdade,

Que encoraja das minhas
Mãos,
Para que a alegria 

De minha mocidade
Possa florescer,
A noite é um folião
Que zombas de mim

Já não posso calar
Grito, a todo desconsolo
Já vens um abrigo,
A outrora primavera

Mesmo que as noites
São escuras, os dias são infames
Com um trago,
Te trago comigo.

Livro: 1.205 F: 251.