domingo, 30 de agosto de 2015

Setembro


E a coragem
De minhas mãos
Transbordando ao nosso olhar
Tens ao cheiro de flor

Onde a outrora primavera
Vens a me segurar pela mão
Teus cachos, é o abrigo
Que transporto,

E quanto o desconsolo,
Vens a ressaca de nossos corpos
Assim trago, como um folião

E se,
A culpa é minha,
Os erros foram teus,
Assim lhe peço que me tragas

Pois és no teu leito
Que tens a certeza que haverá
O dia, e sol já vais se pôr.


Livro: 1.205 F: 251.

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